Liminar obriga secretário e esposa a comparecerem à CPI da Barra; casal escolhe manter silêncio parcial

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Após o secretário de Meio Ambiente, Edson Aparecido, e sua esposa Araly Brito, impetrarem Habeas Corpus (HC) para não irem à oitiva da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Barra dos Coqueiros, a Justiça decidiu pelo comparecimento, porém, com a possibilidade de se absterem de responder às perguntas formuladas pelos membros da Câmara.

“Por orientação do meu advogado, me reservo o direito de permanecer em silêncio”, foi a frase mais dita pelos dois durante os depoimentos na manhã desta quarta-feira, 24. 

A comissão tem como objetivo apurar supostas irregularidades na concessão de licenças e alvarás pela Secretaria Municipal de Obras da cidade. A abertura se deu após denúncia enviada à casa legislativa sobre uma suposta transferência, via Pix, feita por uma empresa diretamente ao secretário Edson Aparecido.

Anteriormente, o prefeito Alberto Macedo foi requisitado para depor na qualidade de testemunha, mas recebeu decisão liminar favorável, impedindo a sua condução.

Os três – prefeito, secretário e esposa – constam na lista de 23 pessoas que foram convocadas a depor na CPI. Outros cinco chefes de pastas também estão elencados no rol, além de membros da gestão.

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