Secretária de Saúde de Aracaju aponta redução de filas no Nestor Piva e reconhece falta de medicamentos

Durante solenidade para apresentar melhorias no Hospital de Pequeno Porte Nestor Piva, na zona norte de Aracaju, na manhã desta sexta-feira, 14, a secretária municipal de Saúde, Dra. Débora Leite, destacou as principais mudanças observadas na unidade. Segundo ela, as mudanças ocorreram mais em aspecto de gestão.

“A gente não teve ampliação do leito, a gente não teve aumento de complexidade, não teve qualificação, a gente passou a gestão, pois são realmente essas mudanças. A partir de agora vai ter os treinamentos, né? O IGC tem uma parceria com o Albert Einstein e a toda equipe vai ter o treinamento de enfermagem, médicos.. Então a gente vai ter uma qualificação do corpo técnico e que a gente veja realmente como isso é muito importante, porque cada vez mais a gente vai qualificar o serviço sem um tostão a mais, tudo com gestão”, comentou.

Em relação a visita feita à unidade há cerca de dois meses, ainda no início da gestão, Débora Leite destacou que entre os problemas identificados naquela visita, o tempo de espera nas filas de atendimento foi o fator que mais evoluiu com a nova gestão da unidade.

“Principalmente o tempo de espera dos pacientes, porque quando a gente vê uma primeira visita, estava lotado, e hoje a gente vê os números, foram 44 mil atendimento no mês, mas a gente não observou essa superlotação. Por que? Porque foram separados em eixo os pacientes em relação ao nível de atendimento. Aquele que acabou de chegar e que ainda não passou em consulta, fica na espera. Aquele que já foi consultado, vai fazer exames, fica em outra. Então, o paciente sabe onde vai ficar, equipe sabe o que aquele paciente que está ali precisa, e tudo isso monitorado pela equipe. A gente vê que muita alegria essa redução, eu acho que isso é o grande impacto”, destacou.

A secretária de Saúde falou ainda sobre as dívidas deixadas pela gestão passada e explicou como está o processo para solucionar problemas no fornecimento de medicamentos nas unidades de saúde.

“A gente tá primeiro reconhecendo as dívidas. Primeiro, os fiscais, os contratos estão avaliando o que realmente é dívida do município que estava vinculado ao contrato para reconhecer. Então ainda, muitas dessas dívidas a gente ainda está na parte de reconhecimento da dívida, através dos fiscais de contrato, para a gente rever indenizatórios rios e por que não foi pago, isso tudo a gente está ainda nessa fase. A gente teve um grande problema com a questão de medicamentos, porque teve empenhos cancelados, então a gente ainda está correndo atrás. No setor público, é bem complexo a compra, então sempre demora, a gente sabe das faltas, sente muito, porque é uma das coisas que a prefeitura mais pede é que não deixe de usar medicamentos, a gente está correndo atrás, já fez emergencial, está aguardando a chegada”, explicou.

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