O governador Fábio Mitidieri informou neste sábado, 8, que fez uma solicitação formal à Procuradoria Geral do Estado (PGE) para a realização de uma consulta sobre a legalidade da requisição do movimento #Chama1500, por meio do qual candidatos ao concurso da Polícia Militar de Sergipe pedem a ampliação das correções das redações de concorrentes dentro do certame.
“Nós protocolamos na Procuradoria Geral do Estado a consulta para a legalidade e a jurisprudência, e não colocar em risco o concurso público. Para que você, no afã de atender o concursado agora, não tenha que daqui a pouco alguém contestar e todo o concurso ser inviabilizado”, disse Fábio durante um evento realizado pelo Governo do Estado.
Na ocasião, o governador informou que pediu prioridade e urgência na análise.
“Me prometeram que segunda-feira, no máximo terça, esse parecer está pronto e a gente pode dar uma resposta real à sociedade para que ou atenda ou também justifique, diga por que não e toque a vida, porque o concurso não pode parar”, completou.
O movimento #Chama1500 ganhou repercussão nas redes sociais nas últimas semanas. Em ofício encaminhado ao governador, a Associação dos Militares do Estado de Sergipe (AMESE) destacou que o edital do mais recente certame prevê que a quantidade de provas discursivas a serem corrigidas seja limitada a três vezes o número de vagas previstas no edital.
Segundo a entidade, no entanto, essa proporção não preenche o déficit de 1.400 integrantes que existe na PMSE atualmente.
Por isso, vários candidatos solicitam que o número de provas discursivas a serem avaliadas passe de três vezes o número de vagas para, no mínimo, cinco vezes o número de vagas, a fim de que, no intervalo de validade do concurso, somado a uma possível prorrogação, o déficit de efetivo seja atenuado.
*Conteúdo produzido com vídeo cedido pelo repórter Alex Azevedo, da Rio FM