Aterro da Torre é denunciado por causar suposto desastre ambiental em Itaporanga d’Ajuda

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O ecossistema e a subsistência de comunidades próximas a cursos d’água no município de Itaporanga d’Ajuda estariam ameaçados diante das fortes chuvas que atingiram algumas regiões do estado nas últimas semanas e o funcionamento de um aterro sanitário da empresa Torre.

Segundo informações do portal Café com Política Sergipe, o aterro, que funcionaria de forma irregular, teria soterrado a nascente do Rio Fundo. Entre os impactos ambientais atrelados à situação estaria a interrupção do fluxo natural das águas, além de contaminação de rios fundamentais para o abastecimento de água e atividades agrícolas na região sul de Sergipe. 

Anteriormente, o mesmo aterro foi alvo de fiscalização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que apontou para problemas graves e que colocam em risco a vida da população que reside próximo a essas unidades de tratamento de lixo. 

Entidades nacionais vinculadas ao acompanhamento do fim dos aterros nas cidades brasileiras também já fizeram denúncias no Jornal da Fan sobre o caso. 

O Portal Fan F1 entrou em contato com a Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) para obter mais informações. De acordo com o órgão, a situação denunciada será investigada.

Segundo a Adema, fiscalizações já foram realizadas nos aterros de Itaporanga, Santa Luzia, Itabaiana e Rosário, além de quatro estações de transbordo em funcionamento em Sergipe, bem como nos lixões desativados em 35 dos 36 municípios-alvos da Operação Lixão Mais Não, realizada pelo Ministério Público Estadual juntamente com os órgãos ambientais e municípios.

“As amostras de água e solo que foram coletadas nestes locais estão sendo processadas pelo laboratório do ITPS, parceiro da Adema, cujos resultados embasam a produção dos relatórios de fiscalização e a emissão de autos de notificação e de infração ambiental. A Adema está seguindo um cronograma de produção desses documentos e consequente encaminhamento dos relatórios ao MP/SE”, foi exposto em nota.

Conforme a Adema, até a primeira quinzena de julho é esperado que seja concluída essa etapa para o encaminhamento de providências sobre cada caso.

 

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