O Comitê Estadual pela Memória, Verdade e Justiça reuniu sindicatos, coletivos e movimentos sociais na manhã desta segunda-feira, 1º de abril, para um ato público que relembra a história e crimes da Ditadura Militar no Brasil.
O ato é realizado no Centro de Aracaju, no Calçadão da rua João Pessoa. No local, a vice-presidente da CUT-SE, Caroline Santos, falou ao vivo no Jornal da Fan e reforçou a importância de atos como esse, no dia em que o golpe militar completa 60 anos.
“Neste 1º de abril, completam-se 60 anos que o Brasil sofreu um golpe militar. Todos os anos, a gente vem aqui para o calçadão, porque a gente não pode esquecer que esse país viveu 21 anos de ditadura, quando as nossas liberdades foram cerceadas, direitos políticos cassados, trabalhadores e trabalhadoras que foram assassinadas e desaparecidas”
Caroline também lembrou a justificativa dada à época e que ainda é usada hoje. “O Brasil nunca viveu uma ameaça comunista. Essa foi uma desculpa da elite e dos militares da época para impedir que as mudanças estruturais que o Brasil precisava acontecessem. Como a reforma agrária e a reforma educacional que trariam melhorias para a população”, afirmou.
A vice-presidente também alertou sobre que a ação realizada também busca relembrar os recentes atos antidemocráticos no início do ano passado, na capital federal. “No 8 de janeiro de 2023, nós vivemos uma tentativa de golpe. Aquela invasão aos três poderes constitucionais em Brasília foi uma tentativa de golpe, sim, mas uma tentativa de golpe fracassada”, alegou.