O primeiro suplente de vereador pelo PT, Camilo Feitosa, confirmou que irá assumir a vaga deixada na Câmara Municipal de Aracaju (CMA) pela Professora Ângela Melo, correligionária que faleceu no dia 6 de outubro após passar quase três meses internada em hospital particular na capital.
Em entrevista ao programa Sergipe Verdade, da rádio SIM FM, nesta quinta-feira, 19, Camilo revelou que a posse está prevista para a próxima terça-feira, 24, quando já deverá ter se desligado da coordenação do Escritório Estadual do Ministério do Desenvolvimento Agrário em Sergipe.
“Eu estou terminando de fazer esses trâmites da burocracia do Ministério do Desenvolvimento Agrário e acredito que até terça-feira a gente toma posse na sessão, quase tudo certo para isso”, disse ele.
Na oportunidade, Camilo falou sobre seu posicionamento dentro da CMA – entre situação e oposição – e disse que buscará ter coerência com os votos que recebeu no último pleito.
“Eu preciso ter coerência com a minha eleição de 2020. Eu disputei a eleição pela oposição, então nós estaremos na oposição. Obviamente, o Partido dos Trabalhadores vai ter seus debates agora, obviamente que nós vamos ter encontros de tática e de estratégias para definir qual que é o posicionamento do PT agora nesse próximo pleito, mas eu preciso ser coerente com o meu eleitorado. Quem votou em mim, votou para me ver na oposição, para fazer um trabalho de fiscalização mais efetivo na cidade, de legislação mais efetiva”, completou.
Questionado sobre uma busca pela reeleição em 2024, Camilo avaliou a possibilidade como natural, mas reforçou a necessidade de diálogo com sua corrente partidária.
“Olha, a gente tem que refazer esse diálogo com nossa militância, mas eu acredito que é uma tendência natural. Na medida em que você assume o mandato e você passa a fazer uma discussão mais voltada para o plano municipal, mais voltada para, enfim, para o direito à cidade e ao serviço público, você passa a ter uma atenção mais voltada para a população da cidade. É uma tendência natural de quem está fazer a disputa da sua reeleição, defender o seu projeto, então acredito que é uma tendência. Obviamente que não dialogamos isso com nossa militância, com nossa corrente, com os movimentos, mas há uma tendência muito clara de recondução desse mandato”, finalizou.
