Em entrevista ao programa Sergipe Verdade, da rádio SIM FM, nesta quarta-feira, 11, o prefeito de General Maynard, Valmir de Nira, falou sobre a aprovação na Câmara de Vereadores do município quanto ao pedido de remanejamento de 20% da verba pública.
“A gente agradece à Câmara de Vereadores que, graças a Deus, ontem foi aprovado [o pedido], viu? Foi aprovado os 20% para mim fazer o remanejamento. Foram seis votos favoráveis e três contrários. Eu não sei o porquê dos vereadores que votaram ao contrário de não ter votado a favor, porque, graças a Deus, nós já estamos no quarto orçamento, né? E todos eles foram a favor, foi 9 a 0. E dessa vez, a gente pediu o remanejamento, todos sabem que nós temos o direito de ter esse remanejamento para a gente remanejar o dinheiro que está parado na nossa secretaria, e dois vereadores com o presidente votaram ao contrário”, afirmou.
Em sua fala, Valmir deu ênfase ao voto contrário dado pelo presidente da Câmara Municipal de General Maynard, Alysson Andreoly.
“Esse pedido levou quase 60 dias na Câmara para pode ser aprovado, no mínimo, na faixa de 60 dias para ser aprovado. Ele [o presidente da Câmara Municipal] falou que o prefeito não deu explicação onde iria votar. Ele infringiu o regimento interno da Câmara. Ele devolveu o projeto sem passar no plenário, um projeto de caráter de urgência. Sabe qual foi o recado que eu recebi? do presidente? ‘Eu não vou colocar em votação que é para ele atrasar o salário do Povo’. Daí eu digo que eu fico triste. Como uma pessoa que diz que quer se candidatar a prefeito torce para o meu povo passar necessidade? Como em alguns meses atrás quando ele disse: ‘Se precisar da caneta, a caneta está aqui, para dispensar o povo’. Eu não nasci para tirar o prato de comida da mesa, tiro de ninguém”, contou.
Andreoly teve a oportunidade de responder às falas do prefeito durante o programa.
“Eu tô até sem entender essas palavras dele, desde a primeira vez que eu respeitei ele, e ainda respeito como prefeito, como meu amigo e como meu aliado de 20 anos. Deixamos de ser aliados, cada um tomou o seu lado, mas eu sempre mantive o respeito com o prefeito Valmir de Nira e nunca vou perder o respeito por ele. Agora nem nas verdades, nem nas verdades, não do prefeito, mas de quem foi falar a ele que eu desejo que atrase o salário. Eu é que bem sabia que ele tinha como pagar a folha de pagamento. Eu é que bem sabia. Eu pedi esclarecimento de onde seria usado o remanejamento, que eu acho que é um direito do vereador. E podem procurar o Ministério Público, e tem que procurar mesmo, para resolver, eu não atropelei regimento não. Eu fiz tudo dentro da lei com parecer jurídico e tudo. Isso é um absurdo. Tem coisa que o prefeito Valmir de Nira fala, desde a outra entrevista, que é um absurdo, que ele me conhece, sabe do meu trabalho, sabe do meu posicionamento. Agora eu pedir um direito meu, é um erro? Ah Prefeito, me desculpe, eu não vou ficar discutindo com o senhor em rádio, com todo respeito que eu tenho ao senhor”, disse.