Presidente da Fumctur comenta Fasc e impacto positivo em São Cristóvão: “O festival é um produto de turismo”

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Em entrevista ao Jornal da Fan, da rádio Fan FM, nesta sexta-feira, 6, Paola Santana, a presidente da Fundação Municipal de Cultura e Turismo João Bebe Água (Fumctur), deu detalhes sobre o planejamento para o Festival de Artes de São Cristóvão (Fasc). 

Em 2023, o festival chega a sua 38º edição e acontece de 1 a 3 de dezembro, com uma programação que contempla artistas locais e atrações nacionais de grande projeção. 

“O festival tem uma dimensão muito grande. Eu preciso primeiro definir data e depois descobrir quanto de recurso eu vou ter e estruturar meu planejamento, quem eu vou procurar para conseguir recursos e procurar personagens que possam participar da edição do ano seguinte. Então, a gente passa o ano todo pesquisando, fazendo curadoria, vendo as bandas que vêm se destacando, procurando novos nomes para ver de que forma a gente pode surpreender todo ano a mais. A gente é sempre cobrado muito de que a próxima edição seja maior, seja melhor, e a gente faz o possível”, explicou. 

Na oportunidade, Paola comentou sobre a busca da pasta por contemplar expressões culturais e personalidades diversificadas em cada edição, valorizando sempre trabalhos e personalidades locais. 

“A ideia do festival é atrair cantores, artistas, autores, produtores de cinema, que nunca tenham vindo para Sergipe, por isso a gente tenta não repetir”, disse ela, ao que acrescentou: “A gente tenta contemplar todas as artes. A prioridade são as produções locais, então cultura popular é sempre presente. Esse ano a gente está dando mais corpo para o espaço de literatura, a gente está trazendo nomes nacionais, mais nomes nacionais para literatura e para as artes visuais também. A gente está convidando alguns artistas de grafite, de xilogravura, de inteligência artificial também, essa é uma novidade, que é uma questão mais digital, de ilustração digital, a gente está convidando alguns artistas de São Paulo, mas isso é tudo negociação, a gente está aguardando eles confirmarem”. 

Durante a entrevista, a presidente da Fumctur também falou sobre o impacto positivo gerado pelo festival na cidade

“O prefeito entende que o festival é um produto de turismo, a gente tem uma injeção de mais de 4, quase R$ 5 milhões de recursos no município que não estavam previstos durante o festival. Então, eu tenho aí 300 ambulantes vendendo, eu tenho pontos comerciais triplicando o seu faturamento em três dias de festival, a gente tem casas que são alugadas, que era um recurso que não estava previsto, então é dinheiro engessado na cidade”, finalizou. 

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