“Queremos que a Deso venha aqui no povoado”, reivindica comunidade de Japaratuba que denuncia falta d’água

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No programa Sergipe Verdade, da rádio SIM FM, desta quinta-feira, 28, o gestor de comunicação da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), Adel Ribeiro foi questionado sobre a interrupção do abastecimento nas residências e dos valores das cobranças em atraso do povoado Sibalde no município de Japaratuba. Ao mesmo tempo, um representante da comunidade estava no ar durante manifestação pacífica para reivindicar uma reunião com o presidente da companhia e um representante do Ministério Público no povoado.

“O pessoal está sem água desde terça-feira. O que nós queremos é justamente isso, que a presidência da Deso venha aqui no povoado, a prefeitura também. E clamamos também que o Ministério Público venha fazer uma reunião conjunta para mostrar caminhos e meios de resolver isso. Mas o principal é religar a água”, pediu Carivaldo, um dos representantes da comunidade.

Em entrevista, Adel contou que houve uma reunião com o diretor comercial e financeiro da companhia e outros representantes para falar sobre a problemática das contas atrasadas.

“A gente debateu o assunto em vários aspectos, não é? Quando se fala em 98 mil, conta de 98 mil, a gente transforma em contas acumulativas que chegaram a 98 mil o número 73 contas. Nós temos aqui também um dado de uma outra unidade de uma outra residência com 50 mil, essa tem 84 contas sem efetuar o pagamento. Então são as duas principais, os valores maiores apresentados, temos também aqui 16 contas, 17 sem pagar. Tem também somente uma que atrasou uma conta e duas atrasaram duas contas, essas são mais fáceis de resolver. O que é que a Deso traz para o seu ouvinte para os ouvintes do município de Japaratuba? Que procure o escritório da nossa companhia de saneamento de Sergipe e busque solucionar”, explicou.

Quanto à reunião pedida pela comunidade do povoado, o gestor de comunicação da Deso afirmou que o diretor comercial estaria interessado em se reunir com uma comissão pequena em Aracaju.

“Eu, conversando com o diretor comercial, João Vitiliano da Fonseca, ele me passava a informação: ‘Adel, eu aceito receber a representação dessa comunidade, três pessoas. O Carivaldo é um deles, leva mais dois aqui na sede da empresa’. Porque ele não tem como se deslocar para o interior, ele tem que atender outras coisas, então há uma necessidade da sua permanência aqui”, contou.

No entanto, os manifestantes não quiseram ser levados até Aracaju, eles reivindicaram novamente a vinda do diretor para mais perto do povoado.

“Nós queremos o diretor da Deso aqui no Sibalde para resolver essa situação. Porque sem água ninguém vive. Pessoas acamadas, pessoas com menino pequeno, entendeu? Então sem água ninguém vive”, comentou Aelson, outro morador do povoado.

No final do programa, foi possível chegar a um acerto de ambas as partes. Ficou definido que seria solicitado ao diretor de comércio e finanças sua ida até a sede da Deso em Japaratuba, para que ocorra a reunião com a comunidade do povoado e um acordo seja firmado.

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