Corpo encontrado em apartamento no bairro Suíssa é de jornalista do Rio Grande do Sul

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O corpo encontrado em uma mala dentro de uma geladeira em um apartamento no bairro Suíssa, em Aracaju, na última quarta-feira, 20, foi identificado como Celso Adão Portella, que teria hoje 80 anos.

Ele era advogado, jornalista e radialista, oriundo do estado do Rio Grande do Sul. A Associação Riograndense de Imprensa (ARI) divulgou uma nota de pesar, nessa última sexta-feira, 22, lamentando a morte de Portella.

“A Associação Riograndense de Imprensa (ARI), lamenta com profundo pesar esse fato, que toma características macabras, uma vez que Portella estaria morto desde 2016. A direção e Conselho Deliberativo da ARI se solidarizam com os familiares de Portella, ao mesmo tempo que pede celeridade na investigação, e a pronta responsabilização dos responsáveis pelos crimes”, diz em nota.

Entenda o caso

Na última quarta-feira, 20, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foi acionado com a informação de que um corpo foi encontrado dentro de uma geladeira e que uma mulher teria tentado tirar a própria vida no momento em que o oficial de justiça entrou na residência para cumprir uma ordem de despejo.

No local, havia uma criança de quatro anos, filha da mulher. No momento da chegada dos agentes policiais ao local, a mulher já tinha sido encaminhada ao hospital. Após ser atendida, ela foi presa em flagrante pela ocultação de cadáver e maus-tratos à criança.

Em seu depoimento à Polícia Civil ela afirmou que os dois tiveram um relacionamento amoroso, e que em um dia, em 2016, ela o havia encontrado morto, por medo, decidiu guardar o corpo na geladeira. Ela negou ter cometido o homicídio.

A causa da morte de Celso Portella é investigada pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP), se houver indícios de morte por causa violenta, a mulher pode ser responsabilizada.

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