Vereador critica aluguel de lâmpadas de Led e parcelamento de salário de servidores

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Na manhã desta terça-feira, 25, o Jornal da Fan entrevistou Lucas Lima (Cidadania), vereador no município de Nossa Senhora das Dores, que falou aos ouvintes da Rádio Fan FM sobre um contrato feito pela Prefeitura que contempla uma reformulação de iluminação. O prefeito pretende trocar as lâmpadas antigas, de facho de luz amarela, por outras mais modernas, de Led. Segundo o vereador, o valor do contrato chamou a atenção de todo o município.

“Não quero tirar o brilho da gestão, mas o que chama a atenção é o valor, que além de ser muito alto, não é o valor de uma aquisição, mas uma locação. É um contrato de valor aproximado de R$ 16 milhões. A gente tem buscado mais informações, solicitamos a algumas empresas os preços dessas lâmpadas. Vamos encaminhar, ainda hoje, solicitando quais são as lâmpadas e suas devidas potências, assim como onde serão colocadas. Fiz uma análise da situação e a gente pôde observar que o preço pago pelo aluguel das lâmpadas, em três meses você conseguiria a aquisição delas e nós estamos falando de um contrato que é para cinco anos. A maioria das lâmpadas Led têm uma garantia de cinco, o que coincide com o prazo final do contrato. Se a intenção da gestão é locar para não ter despesa com a manutenção, mas a manutenção já vem como garantia no contrato, como garantia do fornecedor. Estamos apurando, pois chama muito à atenção o valor do contrato”, disse o vereador, ressaltando que já solicitou orçamentos a empresas que prestam o mesmo tipo de serviço.

“Não quero tirar o brilho da gestão, mas o que chama a atenção é o valor”, diz Vereador Lucas Lima sobre contrato de locação de lâmpadas de led.

Lucas Lima também falou sobre um empréstimo que os servidores do Município estão se vendo obrigados a fazer para que possam receber seus salários referentes aos meses de julho e agosto. “Os servidores estão tendo que fazer um empréstimo, o qual o prefeito se compromete a pagar em 16 parcelas, mas é o servidor que é responsável por esse empréstimo. Digamos que a Prefeitura não pague. O servidor é que vai ter que pagar esse empréstimo. Se o servidor não fizer esse empréstimo, receberá as 16 parcelas, que seriam pagas ao banco, então, todos os servidores estão sendo obrigados a abrir uma conta corrente no Banese, para que o dinheiro entre. Tem repercutido demais essa questão aqui”, disse o vereador, ressaltando que esse empréstimo se refere aos salários vindouros de julho e agosto.

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